Quando falamos de Geração Z, não estamos lidando apenas com mais um grupo de consumidores. Estamos diante de uma geração que corresponde a 32% da população mundial (segundo a ONU), e que está redefinindo a forma de se comunicar, se relacionar e comprar. Eles nasceram imersos na era digital, com o smartphone na palma da mão, e têm nas redes sociais o principal canal de descoberta, conexão e consumo.
Por isso, não existe mais espaço para ações isoladas. O marketing precisa ser pensado como um ecossistema: tudo está conectado. Conteúdo, mídia, tecnologia, influenciadores, canais de venda… cada ponto de contato precisa trabalhar em sincronia para que a jornada seja fluida, personalizada e, acima de tudo, autêntica. Só assim conseguimos capturar a atenção (e o coração) dessa geração que vive em constante scroll.
Para otimizar essa sincronia, a implementação de uma Customer Data Platform (CDP) ou de um robusto Marketing Automation Platform (MAP) é fundamental. Essas ferramentas permitem a unificação de dados de diferentes canais, incluindo dados de engajamento e comportamento nas mídias sociais, criando uma visão 360º do cliente e habilitando a orquestração de jornadas personalizadas em escala, garantindo que a mensagem certa chegue ao usuário certo, no momento ideal, através do canal mais eficaz.
A Geração Z está no Instagram e no TikTok o tempo todo. Mas não adianta sua marca apenas estar presente nessas plataformas. É preciso ser relevante. Isso começa com conteúdo. Não qualquer conteúdo, mas peças que misturam criatividade, movimento, identidade visual e uma narrativa que dialoga diretamente com seus valores.
Por isso, é importante investir em vídeos curtos, bem roteirizados, com estética fluida e linguagem natural. Reels, lives, influenciadores que realmente usam os produtos, memes com timing perfeito. Tudo isso compõe o conteúdo nativo da rede social. Nada de peças “quadradas” que parecem adaptação de mídia offline. Para a Geração Z, a autenticidade é inegociável.
Além disso, a eficácia desses formatos está ligada aos algoritmos de recomendação das plataformas, que priorizam o engajamento e a retenção. Conteúdos que geram maior watchtime, compartilhamentos e interações sinalizam relevância e são impulsionados organicamente. Ao mesmo tempo, a estratégia de influenciadores deve ir além do reach, focando em Influencer Marketing baseado em micro e nano influenciadores que geram maior taxa de engajamento (ER) e confiança, pela autenticidade percebida e reconhecida pelo público.
Esse novo comportamento de consumo está fazendo com que as redes sociais deixem de ser apenas espaços de branding para se tornarem canais efetivos de conversão. E é aí que entra o social commerce.
A lógica é simples: se a descoberta do produto acontece ali, por que não permitir que a compra também aconteça no mesmo ambiente? A integração de catálogos, estoques e checkouts dentro das próprias plataformas, como o TikTok Shop e o Instagram Shopping, elimina atritos e transforma o entretenimento em ação.
Só que para essa operação funcionar de forma fluida, é preciso ter uma estrutura robusta por trás: sistemas integrados, inteligência de dados e uma estratégia omnichannel bem costurada. E, claro, um time como o da Infracommerce, que entenda como conectar o e-commerce às redes sociais de maneira estratégica.
Dentro do social commerce, a plataforma que vem se destacando e criando um frenesi no mercado é o TikTok Shop. Com a chegada oficial desse canal de vendas ao Brasil em 2025, entramos de vez em uma nova fase do comércio digital: mais dinâmica, mais integrada e, principalmente, mais social.
Nos Estados Unidos, os resultados já são impressionantes: crescimento de 5x em vendas em apenas um ano, mais de US$ 32 bilhões movimentados globalmente e uma explosão no número de compradores diários (TikTok Shop US Data 2024). No Brasil, com mais de 111 milhões de usuários ativos, as projeções apontam que a plataforma pode movimentar até R$ 39 bilhões até 2028 (Santander).
Isso tudo se explica por uma fórmula poderosa: descoberta + conteúdo + comunidade + conveniência. A compra acontece no mesmo ambiente em que o desejo nasce, com o entretenimento transformado em consumo imediato. O que resulta em menos cliques, menos fricção e mais conversão.
Claro, nenhuma dessas estratégias funciona sem uma base sólida de dados. As redes sociais oferecem informações valiosas sobre comportamento, interesse e engajamento. A análise desses dados permite otimizar campanhas, criar segmentações mais inteligentes e personalizar mensagens em tempo real.
Aqui entra o papel do marketing de performance. Uma campanha bem planejada, com investimento em mídia paga, testes A/B, funis estruturados e conteúdo responsivo, pode transformar cliques em vendas com muito mais eficiência.
Dentro desse cenário, as marcas que desejam conquistar esse público precisam ir além da venda. Precisam construir presença, criar conversas, se posicionar, mostrar seus valores e estar onde a atenção da Geração Z está.
E fazer isso com consistência exige mais do que criatividade: exige planejamento, investimento e, acima de tudo, visão estratégica. Cada ação de marketing precisa estar conectada ao todo, porque o marketing de hoje não é apenas um elo da jornada de compra, é o ponto de partida, o centro da estratégia e a finalização que transforma dados em um ciclo contínuo de crescimento.
Afinal, estamos falando de uma geração engajada, vocal, influente e com um enorme poder de compra. Quem entende como se conectar com ela de forma verdadeira e fluida, sai na frente.
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